quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Maravi-linda e o café, preto, forte, quente e bem adoçado!






 Na noite anterior, eu e a mãe discutimos, pois ela, com toda a razão, xingou-me por não ter arrumado a casa e por não fazer quase que nenhum esforço para mudar minha condição de desempregada, para empregada. Ela alegou a minha falta de ajuda nas tarefas domésticas [que eu odeio] e por conta disso, como modo de punição, confiscou meu modem, ou seja fiquei muito frustrada em não poder fazer uso do meu vício noturno: a internet. Fui dormir contra a minha própria vontade e na esperança que o dia chegasse logo. O dia começou cedo em comparação aos outros 47 dias em que eu estou em casa, desde o meu trágico desemprego. O clima familiar não estava dos melhores possiveis, mas ainda assim, rolou um "bom dia meio amarelo" da mãe e do pai. Cada um num seu canto, apenas tomei meia caneca de café preto bem adoçado. Sem medo, perguntei para a mãe se ela devolveria o modem [eu queria falar com um carinha lá da fapa!], ela disse que só faria isso depois que eu cumprisse o combinado, arrumar a sala e ogarnizar o meu quarto. Tirei o pijama e coloquei uma roupa para começar a arrumação, em seguida, quando eu já estava tirando o pó da sala, chegou no portão de casa, um senhor de terno e que carregava uma pasta executiva. Minha mãe foi atender, ela já o esperava. Eu não me recordo o nome dele, sentou-se no sofá que eu recém havia arrumado ¬¬' fez menção em começar o assunto, mas foi interrompido pela mãe que lhe disse para aguardar  meu pai, pois ele havia dado uma saidinha, mas logo estaria retornando, para tratarem do assunto agendado. Alguns minutos depois, meu pai chegou. E eu continuava na arrumação da sala. Agora passava um pano no chão para tirar a poeira. O senhor de terno, meu pai e minha mãe ficaram conversando, e quando compreendi que ele era um vendedor de planos de crematório, fiquei angustiada. Na minha cabeça, vieram imagens da minha vó, formou-se um nó na garganta e algumas lágrimas correram pelo rosto. Tá tudo bem sim. É questão de precaução. O senhor foi muito atencioso e em menos de uma hora dois planos do Crematório Metropolitano foram comprados. E quanto à mim, a casa arrumada e de brinde, o banheiro limpo também. Foi por volta das 12h que finalmente conectei o modem à linha telefônica e pude ver pisancando algumas janlinhas do MSN. Droga! Em nenhuma delas aparecia o nome que eu queria ver...
Enfim, surge!!! hahaha. Conversei bastante, fiquei bem feliz.
Por incrivel que pareça, mesmo tendo acordado cedo, eu estava bem humorada e me sentindo bonita [o que é raro de acontecer no mesmo dia], MARAVI-LINDA, como dizia o meu sub-nick do emiessiêni! A mãe fez o almoço: arroz e feijão [minha comida favorita]. Almocei, eles sairam pouco depois de almoçarem também. Emfim sozinha em casa, o som estava bem alto e finalmente pude ouvri SHINE FOREVER em um volume merecido aos meus ouvidos. Como de costume, música alta e banho! Vesti a meia calça preta, vestido preto de magas curtas, nos pés usava botas e amarrado no pescoço, o lenço roxo que eu tanto AMO. Eram 14h15 e o ônibus saia às 14h40, meu encontro estav marcado para as 15h30. Porém, eu ainda tinha que comprar a ração para o Sting, lavar o pote de comida dele, servir-lhe a ração e ir para a parada. Por sorte deu pra fazer tudo à tempo. Fui pra o final da linha do ônibus e vi que todo o meu esforço de não me atrasar, foi em vão. Pois o mesmo havia estragado e outro ônibus estava à caminho. Resumindo, chegaria atrasada ao meu encontro com a Luly. O ônibus chegou, me acomodei num dos bancos bem do fundo e em menos de 30 segundos, já estava dormindo. Acordei com o sacolejar do ônibus, que agora encontrava-se na esquina da Av. Cairú com a Av. Farrapos. Vi que já estava atrasada e enviei um SMS para a Luly. Em menos de 15 minutos, desci do ônibus e subi praticamente correndo a Rua Dr. Flores. Logo avistei minha querida amiga, nos cumprimentamos com um longo abraço cheio de saudades. Fomos até a Paquetá da Borges de Medeiros para que eu pudesse ver a situação em que encontrava-se o meu cartão da loja, pois preciso comprar um All Star para ir na festa de aniversário da Karol. Não efetuei a compra, pois precisava atualizar o cadastro e apresentar alguns documentos que não estavam comigo naquele momento. Decidimos ir ao Gasômetro. Foi ótimo!!! Muitas fotos, fofocas, chocolate, água, risadas, e pra finalizar, uma passadinha báásicaaa no Shopping Rua da Praia. No banheiro, tirarmos algumas milhões de fotos [foi bom relembrar os tempos de adolescente]. Eram 17h45 e nos despediriamos as 18h, caminhamos até a Praça da Matriz, sentamos num banco e aproveitamos a sombra das árvores. Falei com o João via SMS e "descolei" uma carona para a FAPA. Levei a Luly até a Borges de Medeiros, ela ainda ia para a aula dela também. Nos despedimos com pesar e já deixamos marcado um próximo encontro. Voltei para pegar a minha carona. Encontrei com o João e fomos juntos para a FAPA ao som do Nenhum de Nós e discutindo sobre A reforma universitária e as diferenças no pensamento político dos partidos de esquerda e direita quanto à Educação no Brasil.
Dei uma passadinha rápida no DCE, um Oi geral para a galera e logo subi para assistir minha aula de Português. Quando cheguei, a prof° Denise estava começando a corrigir o tema de casa e por incrível que pareça, eu fiz! Participei ativamente da aula, li minhas respostas e questionei. Foi muito produtivo! No intervalo, reunião no DCE, encontro com os representantes dos DA's para discussão do aumento da mensalidade. Fiz a ata, que ninguém assinou, e eu fiquei muito brava. Terminou o intervalo e sem muita conversa, voltei para minha aula. Falamos sobre o projeto de pesquisa que será feito em grupo [pra variar eu, a Bárbara, a Andressa e de agregada a Ana Lia entrou também no grupo] e o tema do projeto será "A importância das técnicas e recursos didáticos dentro da sala de aula". Nos intretemos com o assunto e logo já eram 22h15. A prof° fez a chamada e milagrosamente, ela nos liberou da aula mais do que de costume. Passei no DCE, lá estava o João, jogando sinuca com a Nicole e mais um "carinha" que eu conheço só de vista também estava lá, mexendo no seu notebook. Logo ele foi embora. Em seguida, fechamos o DCE, e eu fiquei com a chave e reponsável de abrir a cede amanhã. Nós três, eu, a Nicole e o João, subimos as escadas em direção à saída da FAPA, a Nicole ficou no prédio 1 enquanto eu e o João íamos embora, eu em direção a parada de ônibus e ele ao estacionamento. Já do outro lado da rua, nos despedimos. Peguei o ônibus, conversei horrores com a Luana e com a Ane. Cheguei em casa e rapidamente já estava grudada no computador [vício é algo fora de sério!]. Conversei com as mesmas pessoas de sempre e que eu não me canso da companhia, Suka, Luana, Déko, Mila e de novo com o Maurício [o carinha lá da FAPA]. Todos foram embora do MSN, menos ele, conversamos durante horas, combinamos a nossa "utópica sinuca". Por fim, dei por encerrada a minha noite assim como começou o meu dia, tomando meia caneca de café preto, forte, quente e bem adoçado.
Nossa que dia!!! Foram tantos acontecimentos... Nenhum que se possa dizer: - Que espetáculo! Mas eu aprendi a valorizar todos os segundos da minha vida, todas pessoas que me cercam. É preciso termos mais atenção nos detalhes, são eles que tornam o dia especialmente maravilhoso. Aprenda a dar valor às particularidades de cada dia, cada momento, cada situação. É isso que pode fazer toda a diferença no dia de amanhã!

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